Jair Renan Bolsonaro é indiciado por lavagem de dinheiro e falsidade ideológica
Foto: Rafaela Felicciano
Conclusão do inquérito
Polícia concluiu inquérito que investigava Jair Renan e outros alvos. Em nota ao UOL, a Polícia Civil do DF confirmou ter indiciado Jair Renan Bolsonaro, Maciel Alves de Carvalho e “outros investigados”.
Em agosto do ano passado, Renan e Maciel foram alvos da Operação Nexum, que mirava um grupo suspeito de estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.
Suspeita é de que Jair Renan fraudou documentos para tomar empréstimos. A polícia acredita que o filho do ex-presidente falsificou as relações de faturamento da empresa RB Eventos e Mídia para conseguir um empréstimo de R$ 157 mil. Depois, em 2023, obteve novos empréstimos de R$ 251 mil e R$ 291 mil.
Pagamento da dívida
Banco entrou na Justiça para cobrar R$ 360 mil de um empréstimo não quitado. Na última sexta-feira (9), o TJDFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios) intimou Jair Renan a pagar a quantia em até três dias, sob o risco de ter suas contas bancárias bloqueadas. A ação ajuizada pelo Santander em dezembro de 2023 tinha como alvos o filho de Bolsonaro, Maciel e a RB Eventos e Mídia.
Relatório da investigação foi enviado à Justiça em 8 de fevereiro. Renan e Maciel foram indiciados pelos crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso e lavagem de dinheiro. Agora, caberá ao Ministério Público decidir se vai ou não apresentar denúncia.